Carta do Especialista 01/07/2022

2022-07-01


🧐 Carta do Especialista

Sexta-feira, 01 de julho de 2022

As plataformas de Metaverso não precisam só de imagens. A imersão auditiva é muito importante. Saiba como estão trabalhando neste tema. E, falando em neste tema, 18 voluntários trabalharam por 1 semana utilizando somente realidade virtual. Saiba quais os resultados. Homem consegue enganar prefeita de Berlim ao utilizar Deepfake em uma videochamada… Conheça também as principais tendências de criptomoedas em 2022 e a pesquisa que surpreendeu ao mostrar que inúmeros americanos nunca ouviram falar de moedas digitais.

Tudo isso e muito mais!

😎 Meta e Universidade do Texas levando áudio realista ao Metaverso

O novo projeto da Meta em conjunto com pesquisadores da Universidade Texas em Austin (UT Austin) pretende elevar o nível da realidade auditiva.

De acordo com a diretora de pesquisa da Meta AI, Kristen Garuman, os recursos auditivos são tão importantes quanto os visuais para tornarem a experiência no mundo virtual ainda mais imersiva.

Ela complementa dizendo: “o áudio é moldado pelo ambiente em que está”. Há vários fatores que influenciam o som, como a geometria do local, os objetos e a distância em que você está da fonte.

A proposta da empresa é usar óculos de realidade virtual para gravarem áudio e vídeo de um local e, a partir disso, aplicar 3 modelos de inteligência artificial para transformarem e limparem a gravação, de maneira que, quando o usuário apertar o “play”, ele poder ter a sensação de que tudo está acontecendo na frente dele e ajustadas de acordo com o tipo de ambiente que ele estiver.

“O plano da Meta para os óculos de realidade virtual inclui replicar as imagens e sons de um ambiente, como um concerto, para que pareça que você está lá, pessoalmente.”

Por enquanto, a empresa não divulgou como as pessoas poderão ouvir o áudio aprimorado. Além disso, os modelos de IA foram feitos a partir de códigos abertos para que desenvolvedores de terceiros possam trabalhar na tecnologia.

O projeto ainda está no início, e a empresa planeja trazer mais vídeos e outros aprimoramentos para o dispositivo. No entanto, as informações de quando a Meta trará as IAs para os seus óculos de realidade virtual Quest não foram divulgadas.

Saiba mais no Techradar.

🥸 Homem utiliza Deepfake para enganar prefeita de Berlim em videochamada

Recentemente, a prefeita de Berlim, Franziska Giffey, conversou por 15 minutos com um homem que se passou pelo prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, utilizando deepfake.

Assim que suspeitaram que poderia ser um impostor a videochamada foi interrompida. A polícia foi chamada para investigar”, escreveu a chancelaria no Twitter.

De acordo com a porta-voz da Prefeita, as primeiras perguntas do suposto Sr. Klitschko, eram normais, nada fora do comum. Ele quis saber como estavam lidando com os refugiados ucranianos e quantos haviam na capital alemã. A reunião foi agendada com dias de antecedência.

A estranheza percebida por Giffey, começou quando o impostor quis falar sobre os ucranianos “tentarem obter benefícios sociais em Berlim”.

” E houve um pedido para que tomássemos medidas por meio das autoridades para apoiar os jovens que voltam à Ucrânia para lutar”, disse Frerichs.

Outro pedido incomum era sobre os direitos dos homossexuais: “Ele perguntou se poderíamos apoiar Kiev para sediar algum tipo de celebração ao orgulho LGBTQ+. Isso foi muito estranho à luz da guerra”.

Em seguida a conexão foi interrompida, segundo o gabinete da prefeita. Mais tarde, a equipe administrativa do prefeito de Kiev divulgou no Twitter que o embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andriy Melnyk, confirmou que a Prefeita Giffey , não havia falado com Klitschko.

“Infelizmente, faz parte da realidade que a guerra está sendo travada com todos os meios – inclusive online, a fim de minar a confiança com métodos digitais e desacreditar os parceiros e aliados da Ucrânia”, disse Giffey.

O jornal alemão Bild contactou o prefeito de Kiev, e ele comunicou que gostaria de conversar em breve com Giffey através dos canais oficiais. Klistschko, diz não precisar de tradutor, pois já viveu na Alemanha por alguns anos.

A Prefeita agradeceu a ele em seu Twitter, e apontou que o impostor solicitou falar em russo com tradução, por haver funcionários na sala que não falam alemão.

Saiba mais no DW.com

👨🏻‍💻 18 voluntários trabalharam por 1 semana no Metaverso. E…O que você acha que aconteceu?

Um estudo sobre trabalho no Metaverso teve 18 participantes voluntários durante uma semana, usando somente realidade virtual. Destes, 2 pessoas desistiram após algumas horas, enquanto os demais relataram sentir náusea, dores de cabeça e nos olhos, frustração e aumento de ansiedade – segundo a New Scientist.

O Metaverso está em fase inicial, sendo, por ora, mais popular o uso para jogos. Alguns especialistas especulam que no futuro o trabalho em escritório e reuniões, acontecerão no mundo virtual. Porém, o experimento mostra que isso ainda está longe de acontecer.

A pesquisa nomeada, “Quantifying The Effects of Working VR for One Week”, consistia em entender os efeitos de trabalhar em RV por longos períodos e comparar com a forma tradicional em ambiente físico.

Os pesquisadores solicitaram que os voluntários – todos funcionários da universidade ou pesquisadores – que passassem uma semana inteira de trabalho de cinco dias em um escritório de realidade virtual recriado. Eram 8 horas por dia, com 45 minutos de intervalo para o almoço. Depois, eles passaram o mesmo tempo em um ambiente de trabalho do mundo real.

Os participantes não receberam tarefas definitivas para fazer, sendo assim, eles poderiam controlar seu próprio horário de trabalho. Mas todos receberam os mesmos dispositivos.

Os 2 participantes desistentes, ficaram algumas horas, até se queixarem de náuseas, ansiedade e enxaqueca, causado em parte pelo peso do headset Oculus Quest 2.

Os demais conseguiram ficar durante a semana toda, porém levantaram algumas consequências negativas. Em comparação com ambientes físicos, em média os participantes tiveram 42% de aumento em seus níveis de frustração e 48% de aumento no cansaço visual.

Eles constataram que se sentiram mais ansiosos e, no geral, sofreram uma queda 20% no bem-estar entre a semana passada no virtual em comparação com o ambiente físico.

Além disso, notaram que eram menos produtivos, por exemplo, era mais difícil fazer anotações físicas durante o RV.

A conclusão dos pesquisadores é que muitos dos problemas poderão ser resolvidos com a sofisticação da tecnologia. Inclusive, a gravidade das tensões oculares parece diminuir ao longo da semana. Outro dado que deve ser considerado é a experiência subjetiva de cada um.

“No geral, este estudo ajuda a lançar as bases para pesquisas subsequentes, destacando as deficiências atuais e identificando oportunidades para melhorar a experiência de trabalhar em VR”, os pesquisadores da Universidade de Coburg na Alemanha, Universidade de Cambridge, Reino Unido, Universidade de Primorska, Eslovênia e Microsoft.

“Esperamos que este trabalho estimule mais pesquisas investigando o trabalho produtivo de longo prazo em VR”.

Saiba mais no MSN.com

🪙 Tendências de criptomoedas em 2022

Muitos acreditam que a criptomoeda atingirá o auge e deixará de existir. Enquanto outros investidores acreditam em um cenário mais positivo. Esta questão realmente depende de cada um em particular. E isso irá dizer como agir e/ou reagir no mercado. Seja qual for o seu perfil, vale a pena conferir as principais tendências de criptomoedas.

GameFi

Jogos que premiam jogadores com criptomoedas ganharam destaque e um crescimento exponencial das tecnologias blockchain. A indústria GameFi combina ter algum tempo de lazer e DeFi dando a oportunidade de ganhar enquanto joga. As recompensas do GameFi podem variar entre criptomoedas ou NFTs no jogo.

O projeto mais conhecido GameFi atualmente é o Axie Infinity — valor de mercado de US$ 1.159.557.137

Metaverso

No Metaverso os NFTs são usados para criar objetos de valor digital e tokens como método de pagamento no jogo. Sem a tecnologia blockchain, os Metaversos não poderiam fornecer aos usuários a oportunidade de possuírem totalmente sua propriedade digital. De acordo com especialistas, a compra de propriedades NFT tem se tornado cada vez mais comuns.

O projeto mais popular atualmente é o “Decentraland”, com US $ 1.515.999.005 de capitalização de mercado.

Leis e regulamentações de criptomoedas

A crescente popularidade das criptomoedas tem atraído mais atenção das autoridades reguladoras em diferentes países. Atualmente, os reguladores consideram as leis que tornam as criptomoedas mais seguras para investimento, até porque passam a estar sujeitas a tributação, além de permitirem que o investidor acompanhe o rendimento e as perdas de capital.

Cripto ETF

Em 2021 na NYSE, a New York Stock Exchange, o primeiro ETF conectado ao Bitcoin ($BTC), foi registrado. A ferramenta recebeu a aprovação da agência federal independente, SEC. Trata-se de um fundo que compra uma ou várias criptomoedas. Em seguida, o fundo ETF vende suas ações para investidores na bolsa de valores. O diferencial é que os investidores terão lucro com os preços crescentes do fundo, com a cesta de criptomoedas, mas sem comprar diretamente das exchanges.

Fonte: simpleshold.io

📊 Pesquisa aponta que muitos americanos nunca ouviram falar de criptomoedas ou bitcoin

Segundo o relatório apresentado por Harris Poll, que entrevistou quase 2000 americanos em fevereiro, um a cada 10 adultos nos EUA ainda não sabem o que são Bitcoin, Ethereum e Dogecoin.

Apesar de ser um dos assuntos mais discutidos sobre investimentos, é um número surpreendente de pessoas que nunca sequer ouviram falar do tema..

Confira alguns dados:

  • 16% dos entrevistados disseram que estavam “muito familiarizados” com criptomoedas como Bitcoin, Ethereum e Dogecoin. Cerca de metade dos entrevistados disseram que já se depararam com os nomes antes;
  • Um número esmagador de 61% disse não entender do assunto e não sabiam como funcionavam os ativos digitais;
  • 4% dos familiarizados com as criptomoedas acreditam que o preço do Bitcoin pode cair drasticamente chegando a não valer nada. Em contrapartida, 8% preveem a alta da moeda em mais de US $100.000;
  • Pouco menos da metade: 43%, são céticos quanto a criptomoeda ser um método de pagamento válido;
  • Um terço dos americanos pesquisados acham que a criptomoeda pode desaparecer no futuro;
  • Apenas 34% esperam que a criptomoeda se torne um método de pagamento padrão.

A idade dos entrevistados não influenciou de forma significativa os resultados. Quase 60% dos entrevistados da Geração Z (idades entre 18 e 24 anos) disseram que a criptomoeda constitui um método de pagamento “muito” ou “um pouco” válido, enquanto quase 70% dos millennials (25 a 40 anos), pensam da mesma forma.

Fonte: The Street.

Por hoje é só, até semana que vem!

@Renatograu | Linktree



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